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01-04-2003

Região de Turismo da Bairrada. Por que não?


Vinhos

Região de Turismo da Bairrada. Por que não? Sérgio Micaelo Ferreira Quantas vezes foi aplicado o termo “fica na Bairrada”, ao localizarmos a nossa terra? Nos países de emigração, na tropa, na faina do mar, nos bancos dos liceus, na universidade, nos hospitais, a reacção era quase sempre a mesma, olhos regalados e lá vinha “ah!.... o Leitão da Bairrada”. A região ganhou mais visibilidade como o aparecimento da “região demarcada do vinho da bairrada”, criada graças à persistência-de-sete-fôlegos do prof. Américo Urbano e ao trabalho dos enólogos, Engºs. Agrónomos Mário Pato e Manuel Oliveira Silvestre, entre outros. Não se conhecem estatísticas do número de pessoas que se dirigem à Bairrada para apreciar o leitão, acompanhado de espumante ou de vinho tinto desta região demarcada. Nem se fez uma avaliação do número de encontros de ex-militares realizados nesta região. Não se pode atirar para o sótão da desmemorização que foram estes convívios que ajudaram a espalhar o nome da Bairrada pelos mais diversos recantos do território e a criar uma fidelização à nossa região, bem consistente. Actualmente, está a decorrer em Bruxelas o processo de certificação de qualidade Leitão da Bairrada, um dos objectivos liderados pela APALB (Associação de Produtores e Assadores do Leitão da Bairrada). Sendo uma instituição jovem, já está a constituir uma mais valia na defesa do consumidor do prato ex-libris as região. A conhecida Terra Verde já deu lugar a indústrias e a serviços com impacto no mercado mundial. A propósito, o geógrafo António Chambel sugeria que “as firmas deviam assinalar – região bairradina – na sua identificação”. Seria mais um processo, bem expedito, de divulgar a Bairrada. A festa da Nossa Senhora da Ascensão, associada ao dia da espiga, tem raízes anteriores ao Cristianismo. Dizem os antigos que era a maior romaria da Bairrada e ainda hoje está consagrada no feriado municipal de Anadia, Mealhada e Oliveira do Bairro. Será possível reanimar esta tradição? Muitos ainda se lembram do circuito das vindimas na Curia. Acorria um mundo de gente a assistir. Já existe uma Rota dos Vinhos que, apesar de incipiente, atrai um número apreciável de visitantes. Por que não trabalhar sobre a hipótese da criação da Região de Turismo da Bairrada? As Câmaras de Águeda, Anadia, Cantanhede, Mealhada e Oliveira do Bairro (por ordem alfabética) já deram os primeiros e talvez gigantescos passos na medida em que inscrevem nos seus orçamentos uma(s) linha(s) com alguns zeros destinada(s) à Associação de Jornalistas e Escritores da Bairrada (AJEB). A propósito é de realçar a co-participação das câmaras na produção editorial, nomeadamente na saída de mais um livro de arsénio Mota, “Figuras das Letras e Artes na Bairrada” que ajuda a mostrar a bairrada-real, escondida pela amnésia do tempo. A criação desta região de turismo tem pernas para andar se as instituições públicas e privadas – que são muitas – não entrarem em guerrilhas. Um passo francamente decisivo seria a aceitação de Anadia para a capital da região de Turismo. E cada um dos outros concelhos teriam sedes instituições adstritas ao turismo. Mesmo que se deixe cair a ideia da criação da região de turismo, pelo menos há que reivindicar a implantação de uma portagem da A1 no concelho de Anadia. Um passo seguro para atrair mais visitantes. (11 Jun / 16:11)

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